11 de julho de 2010

Melancolia de terras distantes

Estou triste...

Estou triste , não sei porque,

talvez seja o pensamento oculto,

o desejo a perseguir, o que?

e a presença do mesmo vulto.

Quem sabe o dia calmo e manso,

a lembrança da minha linda terra,

e mesmo assim deliberada avanço,

e recordo quando subia a serra.

Ou a insistente e dorida saudade,

que o tempo passa mas não alivia,

e fico aqui a lutar como se a lealdade,

pudesse eliminar tanta nostalgia.

Será esse céu azul, com a mesma cor

dos olhos de alguém que tanto amei?

E contemplando-o me vem a dor,

que no meu coração eu sempre carreguei.

Estou triste e condenso os sofrimentos,

num único pacote de ternas evocações,

conduzindo-os além dos sentimentos

e tornando-os exemplos de úteis lições.

Lições de vida que o só tempo traz,

envolto no papel brilhante da experiência,

e que contorna íngremes caminhos voraz,

ensinando, e fazendo disso uma ciência.

Estou triste, mas com paciência espero,

dias que cheios de sol com alegria nasçam,

vibrantes, iluminados, tranqüilos e ainda quero,

sorrir alegre e viver as horas que me fascinam.

27 de junho de 2010

SOMOS ARGENTINOS


4 de junho de 2010

FELIZ CUMPLE GUILLER!!!!!!!!!!!!!!!!!

Homenagem






Serás sempre vivo em mim, uma estrela que me faz brilhar cada dia mas,

com toda a ternura de pessoa que você foi; como marido, pai, amigo,
companheiro incansavel; que as palavras jamais conseguiram definir ...

17 de maio de 2010

E SE FOSSEM NOSSOS FILHOS????




A DECADÊNCIA DA HUMANIDADE É A MALDITA DROGA, VAMOS UNIFICAR NOSSO GRITO DE LIBERDADE EM PROL DE UM MUNDO MAIS SAUDÁVEL E FELIZ.

9 de março de 2010

MULHERES




Mulheres no Mar

UMA GRANDE MULHER

Textos de Madre Tereza de Calcutá


foto-Madre-Teresa O MELHOR DE VOCÊ

Dê sempre o melhor

E o melhor virá…

Às vezes as pessoas são egocêntricas, ilógicas e insensatas…

Perdoe-as assim mesmo.

Se você é gentil, as pessoas podem acusá-lo de egoísta e interesseiro…

Seja gentil assim mesmo.

Se você é um vencedor, terá alguns falsos amigos e alguns inimigos verdadeiros…

Vença assim mesmo.

Se você é honesto e franco, as pessoas podem enganá-lo…

Seja honesto e franco assim mesmo.

O que você levou anos para construir, alguém pode destruir de uma hora para outra…

Construa assim mesmo.

Se você tem paz e é feliz, as pessoas podem sentir inveja…

Seja feliz assim mesmo.

O bem que você faz hoje pode ser esquecido amanhã…

Faça o bem assim mesmo

Dê ao mundo o melhor de você, mas isso pode nunca ser o bastante

6 de março de 2010

Amar o proximo

Amar o próximo como a si mesmo é preceito evangélicoexaustivamente repetido.
Acontece que, quase sempre, não sabemos exatamente o quesignifica.

Como demonstrar amor ao próximo?
Às vezes, marcamos data evamos visitar um asilo. Preocupamo-nos em levar coisas para os idosos: doces,frutas, guloseimas. E vamos distribuindo, de mão em mão, meio às pressas. Deoutras vezes, deixamos de ir porque dizemos não ter dinheiro para comprar algopara levar. Como chegar de mãos vazias?

Nem pensamos que, para aquelas criaturas solitárias, quasesempre esquecidas dos familiares, o mais importante é alguém se dar.

Isto significa segurar suas mãos, levar uma tesourinha ecortar suas unhas. Lixá-las. Colocar um esmalte. Tomar de um pente e escova efazer um penteado diferente.

Qual a mulher, de qualquer idade, que não gosta de sesentir bonita?
Amar o próximo é servi-lo onde se encontra, nacircunstância que se apresente. Ceder o lugar no ônibus é sinal de urbanidade.

Mas, convidar o idoso, deficiente ou a mãe com o bebê ao colo a se sentar, com um sorriso nos lábios e uma frase sugestiva, como:'sente-se aqui. Ficará mais confortável' - é amor ao próximo.
Estar atento ao que ocorre ao redor de si. O que nos recorda daquela sorveteria famosa, sempre lotada nos dias de calor.

Sorvete delicioso. Sabores variados. Clientela bematendida.
Homens, mulheres, crianças, todos fazem fila e aguardampacientemente a sua vez.
Tudo por um sorvete gostoso. Refrescante.
A menina sozinha, com o dinheiro na mão, também entrou na fila.
Esperou, sem reclamar, mesmo quando uns garotos passaram àsua frente, sem cerimônia e sem polidez.

Quando chegou ao caixa, antes que pudesse falar qualquercoisa, o funcionário lhe ordenou que saísse e lesse o cartaz na porta.

Ela baixou a cabeça, engoliu em seco e saiu. E leu ocartaz, bem grande, na porta de entrada: PROIBIDO ENTRAR DESCALÇO!

Olhou para os seus pés descalços e sentiu as lágrimaschegarem aos olhos. O gosto do sorvete não comprado se diluindo na boca.

Ia se retirando, cabisbaixa, quando uma mão forte a tocouno ombro. Era um homem alto, grande. Para a menininha, ele parecia um gigante.
Foi com ela até o meio-fio, sentou-se e tirou os seussapatos número 44 e os colocou em frente a ela.

Depois, a suspendeu e enfiou os pés dela nos seus sapatos

'Eu fico aqui, esperando.' - disse ele. 'vábuscar o seu sorvete! Não tenho pressa.'
Ela foi deslizando os pés, arrastando os sapatos, até o caixa.

Comprou sua ficha e saiu, vitoriosa, com seu sorvete na mão.
Quando foi devolver os sapatos para aquele homem, de pésgrandes, barriga grande, ela se deu conta de que se ele tinha pés enormes,muito maior ainda era o seu coração.

Então:

Amara o próximo é fazer a alegria de alguém, por mais insignificante que ela possaparecer.
Éter olhos de ver a necessidade embutida nos olhos tristes.
Éter ouvidos de ouvir os soluços afogados na garganta e os pedidos jamaisexpressos.
Amara o próximo é simplesmente ter a capacidade de olhar um pouco além de si mesmo.

20 de fevereiro de 2010

HOMENAGEADO



Leao Neto faz parte da historia de Macau

19 de fevereiro de 2010

HOMENAGEADO

Gilson, filho do poeta Macauense Zé Vieira, fez muito sucesso na década de 80 hoje o mesmo é reconhecido como um dos maiores compositor do país, entre eles a que mais se destaca é Casinha Branca.

DEPOIS DO CARNAVAL

Cecília Meireles


Terminado o Carnaval, eis que nos encontramos com os seus melancólicos despojos: pelas ruas desertas, os pavilhões, arquibancadas e passarelas são uns tristes esqueletos de madeira; oscilam no ar farrapos de ornamentos sem sentido, magros, amarelos e encarnados, batidos pelo vento, enrodilhados em suas cordas; torres coloridas, como desmesurados brinquedos, sustentam-se de pé, intrusas, anômalas, entre as árvores e os postes. Acabou-se o artifício, desmanchou-se a mágica, volta-se à realidade.

À chamada realidade. Pois, por detrás disto que aparentamos ser, leva cada um de nós a preocupação de um desejo oculto, de uma vocação ou de um capricho que apenas o Carnaval permite que se manifestem com toda a sua força, por um ano inteiro contida.

Somos um povo muito variado e mesmo contraditório: o que para alguns parecerá defeito é, para outros, encanto. Quem diria que tantas pessoas bem comportadas, e aparentemente elegantes e finas, alimentam, durante trezentos dias do ano, o modesto sonho de serem ursos, macacos, onças, gatos e outros bichos? Quem diria que há tantas vocações para índios e escravas gregas, neste país de letrados e de liberdade?

Por outro lado, neste chamado país subdesenvolvido, quem poderia imaginar que há tantos reis e imperadores, princesas das Mil e Uma Noites, soberanos fantásticos, banhados em esplendores que, se não são propriamente das minas de Golconda, resultam, afinal, mais caros: pois se as gemas verdadeiras têm valor por toda a vida, estas, de preço não desprezível, se destinam a durar somente algumas horas.

Neste país tão avançado e liberal — segundo dizem — há milhares de corações imperiais, milhares de sonhos profundamente comprimidos mas que explodem, no Carnaval, com suas anquinhas e casacas, cartolas e coroas, mantos roçagantes (espanejemos o adjetivo), cetros, luvas e outros acessórios.

Aliás, em matéria de reinados, vamos do Rei do Chumbo ao da Voz, passando pelo dos Cabritos e dos Parafusos: como se pode ver no catálogo telefônico. Temos impérios vários, príncipes, imperatrizes, princesas, em etiquetas de roupa e em rótulos de bebidas. É o nosso sonho de grandeza, a nossa compensação, a valorização que damos aos nossos próprios méritos...

Mas, agora que o Carnaval passou, que vamos fazer de tantos quilos de miçangas, de tantos olhos faraônicos, de tantas coroas superpostas, de tantas plumas, leques, sombrinhas...?

"Ved de quán poco valor
Son las cosas tras que andamos
Y corremos..."

dizia Jorge Manrique. E no século XV! E falando de coisas de verdade! Mas os homens gostam da ilusão. E já vão preparar o próximo Carnaval...


Texto extraído do livro "
Quatro Vozes", Editora Record - Rio de Janeiro, 1998, pág. 93.

6 de fevereiro de 2010

PORQUE O HAITI??


Este é um povo tão sofrido... porque Eles ... se eles já nasceram sofrendo??? Me faço esta pergunta a cada foto que vejo, a cada manchete que leio,a cada resgate .porque este povo?
Meu Deus...eu chorei tanto com tudo isto...não tem explicação tanta dor . Que vontade de sair do Brasil e poder ajudar esta gente , principalmente as crianças que doi de ver as carinhas pedindo socorro...sem explicação!!!!