A caridade sempre esteve presente, em maior ou menor grau, na história da humanidade. As pessoas de um mesmo grupo social se ajudavam, e a partir desta troca se dava o progresso do grupo e dos indivíduos.
Mas o conceito de caridade se tornou mais claro com o cristianismo, através do mandamento que diz: “amai-vos uns aos outros”. Este é o princípio da caridade, amar e ajudar ao próximo.
Ao longo dos séculos, a caridade foi sendo exercitada não apenas pela Igreja, mas por pessoas e grupos que tinham como objetivo fazer o bem ao próximo. Hoje, solidariedade é um termo mais presente na sociedade. É um conceito abrangente, mas em sua origem está a idéia de caridade.
"Nós temos de fazer tudo para que todos tenham igualmente seus direitos reconhecidos e a sua oportunidade de vida. Todos, sem distinção, todos os seres humanos. A caridade vai nessa direção. E isso é ética. Ética é reconhecer a dignidade do ser humano e agir segundo a dignidade inviolável de cada ser humano. E a caridade ainda inclui justiça social, solidariedade e tudo aquilo que ajuda a promover as pessoas, a libertar as pessoas de todas as suas opressões. No entanto, a justiça sozinha não consegue cuidar das pessoas. Porque a justiça cobra, mas, por essência, não perdoa. A caridade perdoa". (Trecho do discurso do Cardeal Dom Cláudio Hummes, arcebispo de São Paulo, durante a conferência entitulada “Ética e Solidariedade - o verdadeiro conceito de caridade cristã”, em 2002).
O conceito de caridade é praticamente inexistente na tradição judaica. "Os judeus não fazem caridade: em vez da caridade, o judeu faz tsedacá, justiça. Quando um judeu faz uma contribuição em dinheiro, tempo ou recursos aos necessitados, não está sendo benevolente, generoso ou "caridoso. Está fazendo aquilo que é certo e justo". (Baseado nos ensinamentos de Lubavitcher )
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